Por Mariana Vilela Penaforte de Assis/ ASCOM EPAMIG
Um livro digital lançado neste mês de junho registrou as aves silvestres que compõem a biodiversidade do Campo Experimental de Sertãozinho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Patos de Minas.
O trabalho, conduzido por um grupo multidisciplinar, composto por dois biólogos, um advogado e uma jornalista, todos do município, foi realizado entre agosto de 2017 e maio de 2021. Foram identificadas 146 espécies, destas 115 estão retratadas na publicação.
“A maior parte da avifauna registrada é generalista. Apresentam maior relevância para a conservação, o mutum-de-penacho (Crax fasciolata) e a arara-canindé (Ara ararauna), espécies oficialmente ameaçadas de extinção em Minas Gerais, respectivamente, categorizadas como Em Perigo e Vulnerável; e também o papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops), o soldadinho (Antilophia galeata), o chorozinho-de-bico-comprido (Herpsilochmus longirostris) e o cisqueiro-do-rio (Clibanornis rectirostris), espécies endêmicas do Cerrado”, revela o biólogo e doutor em Zootecnia Adriano Lima Silveira, um dos autores do e-book.
Adriano Silveira afirma que esta é a primeira obra dedicada à fauna nativa de Patos de Minas. “O Campo Experimental de Sertãozinho da EPAMIG mantém alguns fragmentos de Mata Atlântica, que são de grande relevância para preservação da biodiversidade regional, mas que ainda possuem a fauna praticamente desconhecida”, afirmou.
O autor acredita que mais espécies devem ser listadas. “Com o presente livro, esperamos contribuir com a valorização da avifauna e de seus habitats em Patos de Minas. Foi registrada uma expressiva riqueza de aves, no entanto, esperamos a ocorrência local de mais espécies. Trata-se de um levantamento preliminar para estimular a realização de novos estudos faunísticos", pontuou.
O e-book “Aves do Campo Experimental Sertãozinho” pode ser baixado gratuitamente no site: https://bioticafauna.wixsite.com/aves-sertaozinho.
Campo Experimental de Sertãozinho
O Campo Experimental de Sertãozinho (CEST) foi fundado em 1939 pelo governo federal. Em 1975, a área de 795 hectares foi cedida à EPAMIG, em regime de comodato. Na Unidade são realizadas pesquisas nas áreas de bovinocultura e grandes culturas como milho, trigo, feijão e arroz.
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