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Saúde
18/10/2019 - 15h30
Dia “D” contra o sarampo será realizado nesse sábado
A campanha foi oficialmente aberta em Patrocínio no último dia 07 de outubro
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil.

Por Luiz Cabral/ ASCOM PMP com informações Jonas Valente/ Agência Brasil


O chamado dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo de 2019 acontece nesse sábado (19), em todas as 16 Unidades Básicas de Saúde da cidade e zona rural.

A campanha foi oficialmente aberta em Patrocínio no último dia 07 de outubro com aplicação de vacina tríplice viral, que protege também contra caxumba e rubéola, disponíveis em todos os postos de saúde, com foco especial em crianças de 6 meses a menores de 5 anos e adultos de 20 a 29 anos.


UBS’s

Ainda nessa sexta-feira (18) doses da vacina estão disponibilizadas em todas as Unidades Básicas de Saúde, atendendo a população entre 08h e 11h e de 13h às 16h30. Nesse sábado, por exemplo, no chamado dia D, as unidades de saúde atenderão a comunidade entre 08h da manhã às 5h da tarde.

A campanha é um reforço dos governos federal, estaduais e municipais de manter a população livre da doença que é contagiosa e se não tratada pode levar a óbito. Por enquanto, a vacinação é restrita a crianças de 6 meses a 5 anos incompletos.

Mais de 4.000 postos de vacinação espalhados por todo o Estado estarão abertos entre 8h e 17h neste sábado (19), para a vacinação de crianças com idades entre 6 meses e 5 anos incompletos. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), estima-se que 770.545 crianças nessa faixa etária ainda não estão protegidas contra o vírus do sarampo.

Nacionalmente, o objetivo é vacinar 39 milhões de pessoas ao longo da campanha, cerca de 20% dos brasileiros. Foram disponibilizadas neste ano 60,2 milhões de doses da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola. Para o próximo ano, o ministério anunciou a aquisição de mais 65,2 milhões de doses. O público-alvo será ampliado, abrangendo também as faixas de 50 a 59 anos.


Casos

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre Sarampo, de janeiro até outubro deste ano já haviam sido confirmados 6.640 casos e seis mortes. No período de 7 de julho a 29 de setembro, foram registrados 5.404 casos confirmados, enquanto 22.564 ainda estão em investigação. Outras 7.554 suspeitas foram descartadas. O período concentrou 81% dos casos confirmados neste ano.

Esses episódios ocorreram em 19 unidades da Federação, sendo a quase totalidade em São Paulo, com 5.228 casos (96,74%), em 173 cidades, principalmente na região metropolitana da capital paulista. Em seguida vêm o Paraná (39 casos, em 10 cidades), o Rio de Janeiro (28, em nove municípios), Minas Gerais (25, em oito localidades) e Pernambuco (24, em 8 cidades).

Como os registros estão em municípios específicos, quem quiser mais informações deve buscar a Secretaria de Saúde do estado para saber se a sua cidade está entre os locais de ocorrência da doença. Entre as mortes, cinco foram em São Paulo e uma em Pernambuco.


Sarampo

Causado por vírus, o sarampo é uma doença infecciosa grave, que pode levar à morte. A transmissão ocorre por via aérea, ou seja, quando a pessoa infectada tosse, fala ou respira próximo de outras pessoas.

Mesmo quando o paciente não morre, há possibilidade de a infecção ocasionar sequelas irreversíveis. Quando a doença ocorre na infância, o doente pode desenvolver pneumonia, encefalite aguda e otite média aguda, que pode gerar perda auditiva permanente.

Os sintomas do sarampo são febre acompanhada de tosse, irritação nos olhos, coriza (nariz escorrendo ou entupido) e mal-estar intenso. Quando o quadro completa de três a cinco dias, podem aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas.

A prevenção ao sarampo, feita por meio da vacinação, é fundamental, já que não há tratamento para a doença. O tipo de vacina varia conforme a idade da pessoa e a situação epidemiológica da região onde vive, ou seja, é necessário levar em conta a incidência da doença no local. Quando há um surto, por exemplo, a dose aplicada pode ser do tipo dupla viral, que protege contra sarampo e rubéola.

Existem ainda as variedades tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela, mais conhecida como catapora). As vacinas estão disponíveis em unidades públicas e privadas de vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece doses gratuitamente em mais de 36 mil salas de vacinação, localizadas em postos de saúde de todo o Brasil.

O governo brasileiro recomenda que pessoas na faixa de 12 meses a 29 anos de idade recebam duas doses da vacina. Para a população com idade entre 30 a 49 anos, a indicação é de uma dose.

Recentemente, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença. Na semana passada, passaram a apresentar semelhante condição quatro países da Europa: o Reino Unido, a Grécia, República Tcheca e Albânia. De acordo com o ministério, no primeiro semestre deste ano, o Cazaquistão, a Geórgia, Rússia e Ucrânia concentraram 78% dos casos registrados na Europa.



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