O que você faz para ajudar o meio ambiente?

     O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia, e através do Decreto Federal nº 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também estabeleceu que neste período, em todo território nacional, se promovesse a Semana Nacional do Meio Ambiente com a finalidade de apoiar a participação da comunidade nacional na preservação do patrimônio natural do país.

Ainda hoje a comemoração visa chamar a atenção para ações que aumentem a conscientização e a preservação ambiental e é uma chance para fazer as pessoas perceberem que são responsáveis pelo planeta terra e que podem se tornar agentes da mudança. Temos o dever e a responsabilidade de nos unirmos pelo objetivo comum de uma vida próspera e sustentável no planeta! É uma cultura que precisa ser realidade e não apenas projetos vãos.

Em 2015, ao lançar a encíclica Laudato Si, o Papa Francisco já dizia: “Mais de cinquenta anos atrás, quando o mundo estava oscilando sobre o fio duma crise nuclear, o Santo Papa João XXIII escreveu uma encíclica na qual não se limitava a rejeitar a guerra, mas quis transmitir uma proposta de paz. Dirigiu a sua mensagem “Pacem in terris” a todo o mundo católico, mas acrescentava: e a todas as pessoas de boa vontade. Agora, à vista da deterioração global do ambiente, quero dirigir-me a cada pessoa que habita neste planeta. Nesta encíclica, pretendo especialmente entrar em diálogo com todos acerca da nossa casa comum.” Procuremos agir diariamente e não esperar por comemorações ou datas especiais.

Ainda na Laudato Si: “Preocupa a fraqueza da reação política internacional. A submissão da política à tecnologia e à finança demonstra-se na falência das cimeiras mundiais sobre o meio ambiente. Há demasiados interesses particulares e, com muita facilidade, o interesse econômico chega a prevalecer sobre o bem comum e manipular a informação para não ver afetados os seus projetos. Nesta linha, o Documento de Aparecida pede que, «nas intervenções sobre os recursos naturais, não predominem os interesses de grupos econômicos que arrasam irracionalmente as fontes da vida». A aliança entre economia e tecnologia acaba por deixar de fora tudo o que não faz parte dos seus interesses imediatos. Deste modo, poder-se-á esperar apenas algumas proclamações superficiais, ações filantrópicas isoladas e ainda esforços por mostrar sensibilidade para com o meio ambiente, enquanto, na realidade, qualquer tentativa das organizações sociais para alterar as coisas será vista como um distúrbio provocado por sonhadores românticos ou como um obstáculo a superar... Cresceu a sensibilidade ecológica das populações, mas é ainda insuficiente para mudar os hábitos nocivos de consumo, que não parecem diminuir; antes, expandem-se e desenvolvem-se.” 

    Ações simples e fáceis devem se tornar um hábito nas nossas vidas para a preservação do meio ambiente. Plantar uma árvore, economizar água e energia, separar adequadamente o lixo, limpar o que está sujo, não jogar lixo em local inadequado, coletar eletroeletrônicos estragados incluindo pilhas e baterias, dentre tantas outras, são algumas práticas que poderiam ser adotadas por todos, para que o lugar em que vivemos pudesse ser melhor, e para que as futuras gerações não sofram ainda mais com os efeitos da devastação do meio ambiente.

Se cada um cuidasse do seu “quadrado” seria tão valoroso! Muitas pessoas do nosso convívio, incluindo integrantes da própria família, ainda não entenderam a necessidade de valorizar as ações feitas em casa, no trabalho, na escola, enfim, no dia-a-dia de cada um no sentido de contribuir para com o meio ambiente.

O que você tem feito para mudar a sua realidade hoje e ajudar o meio ambiente é a pergunta que não quer calar... Será o que iremos ver na realização do COP 30, em Belém?

Nossa intenção é sensibilizar, mobilizar, engajar e oferecer motivações para agirmos com amor, consciência, responsabilidade e cuidado para um futuro sustentável, através de ações práticas que possam nos fazer refletir sobre nossa responsabilidade quanto ao cuidado, a preservação, a proteção ao meio ambiente que consequentemente influencia na proteção da vida e na união das pessoas em torno de nossa casa comum, visando a harmonia nascida da responsabilidade e do amor, acreditando na ética inclusiva, na solidariedade, no respeito à cultura de paz, fraternidade e cooperativismo social.